“… É Moscovo a verdadeira Rússia, a Rússia que foi e a Rússia que será…” In "10 dias que abalaram o mundo", John Reed, 1917 Falar desta cidade é como pertencer a um clube de columbofilia, muitos ouviram falar mas poucos são os que a conhecem. Adoro-a, sou um apaixonado por ela, foi a minha 3ª visita e sei que virei mais vezes. A cidade vive, tal como o país, numa realidade própria, numa dinâmica própria, num conjunto de ritos e locais próprios e em muitas linguagens que nos parecem erráticas e até desfasadas do tempo. Aqui não se nega a história nem se refaz o passado. Para desgraça de Zita Seabra que apelidou esta cidade de “aldeia” numa reportagem do Expresso, os símbolos soviéticos cá estão para todos os verem. Desde algumas das carruagens do metro que ainda ostentam a foice e o martelo nas portas, passando pelas estações de metro em si que continuam com as imagens de Lenine, Marx e Estaline em algumas da