Folha Seca 2.0

 Já tenho 3 bilhetes para a Expo 2015 em Milão!  Agora é só ir.

Os Fingertips marcaram uma "meia-década" e depois desapareceram por completo...   

 Na recente visita à Arábia Saudita, Michelle Obama foi pixelizada pela TV da Jordânia porque esta não aparecia com o véu e alguns membros da comitiva jordana não a cumprimentaram.  A isto chama-se "liberdade de expressão" e se "somos Charlie" também temos que aceitar que possam existir pessoas que não queiram passar as imagens dos cabelos de Michelle Obama.  Digo eu...

Um dos Dj's dos anos dourados dos anos de ouro da música dance volta a encantar-me.  

 Morreu um dos mais icónicos valores da música europeia e dos poucos que não veio do espaço da anglosaxofonia.   Das várias canções que ele nos deixou, ficam aqui (na minha opinião) as suas duas melhores!  - It's five o'clock:   - Lovely lady of Arcadia  -  

 Foi o marco de muitas coisas, o ícone de tantas outras, muitas vezes amado e ainda mais vezes gozado, mas ele chegou até aqui.  Não sou um apreciador da sua música, mas também não sou um seu detrator apenas porque "sim".  A música de Marco Paulo ocupou um lugar no Portugal profundo do pós-25 de Abril, ocupando o espaço do cançoneteiro romântico que não existia em Portugal.  Antes de o gozarem, muitos deveriam tentar interpretar o que o seu sucesso significou em termos sociais, no "sentir" de muitas franjas da nossa sociedade.  Fica aqui o "Ninguém, Ninguém"!  

O motard esposendense ficou em 2º na geral das motos no "Dakar", um dos melhores resultados de sempre de um português no Dakar.

E depois existem dias assim... Onde lentamente nos apercebemos que aquilo que tínhamos planeado correu mal, em que a verdade se enlaça na nossa mente, em que as pessoas e as suas atitudes são absorvidas por nós como se de uma 2ª pele se tratasse.  Gostava de ser um homem moderno. Gostava de me preocupar com o meio-ambiente, gostava de ser um rapaz social e sociável, gostava de ser bem-falante e extrovertido, gostava de ser decidido e acutilante, gostava de ter a resposta para todas as perguntas, gostava de apenas viver a minha vida, gostava de viver apenas no mundo com que interajo diretamente, gostava de poder ser completamente desprendido de tudo e todos os que me rodeiam, gostava de não precisar de mais ninguém, gostava de poder dizer que o amor e o sexo nada me dizem, gostava ser o pináculo da criação,  gostava de ser tudo aquilo que esperam de mim e que me dizem que é normal, necessário e imperativo, gostava de ser moderno...

No youtube não consigo encontrar!

Mais um desafio? Quem sabe...

Lifelike em grande domínio.   Algo me diz que LifeLike foi a minha primeira grande "aquisição" em 2015. Ele preenche uma certa lacuna na música atual, faz música dos anos 70/80 para quem apenas começou a ouvir música nos 00's e isso é um pequeno filão, ou seja, para os saudosistas.  

Lifelike e Mad Max, quão 80's isto poderia ser.   Bastava ser Mad Max para merecer estar aqui.    Correção ao que havia dito aqui, LifeLike é contemporâneo, iniciou a sua carreira musical em 2000.  

 Escrevi neste blog acerca da minha visita ao Quirguizistão e como fiquei surpreendido com a sua fé muçulmana civilizada e é isso que continua a falhar na sociedade europeia.  A Europa continua a ter uma vergonha e um complexo com o Islão e os muçulmanos geral, continuando a tratar esta comunidade com um relativismo que nos levou ao ponto em que estamos hoje falhando rotundamente na agregação das populações muçulmanas.  A Europa têm de trabalhar a sua relação com estas comunidades percebendo o que é necessário para isolar estes nichos, estes radicais que se movimentam nas comunidades com alguma liberdade e com algum "fechar de olhos" pela sua comunidade. É necessário que a comunidade seja incentivada e pressionada a denunciar quem incentiva ao extremismo.  Falando de outra forma, porque é que se um partido de extrema-direita ensinar a supremacia branca é ilegalizado e as suas instalações encerradas e se um professor (falta-me o nome técnico) nas...

Paulo Gonçalves, o motard de Esposende, aparece numa das fotos do ano segundo a Associated Press. Não pelos melhores motivos, mas mesmo assim é digno de registo. 

Giorgio Moroder! Se fosse um artista da área do rock, pop, ou algo mais tradicional ouviríamos falar dele como uma dos grandes nomes. Mas ele não é. É um dos primeiros DJ's à escala planetária e isso faz com que seja eternamente posto de parte.  Fica o fervor de quem o conhece e à sua obra.  

 Aqui tinha muitas dúvidas porque havia duas grandes candidatas, mas apercebi-me que uma delas era mais pelo "peso" do artista em si do que pela música, que não deixa de ser muito boa.  Mas esta música penso que entrou direta para os meus top's e apenas a descobri este ano, por isso aqui fica, "Making Love out of nothing at all" dos Air Supply.  

Só poderia ser esta. Chamem-lhe pedófilo, monstro, lunático, o que quiserem mas Michael Jackson é grande e a provar isso é que mesmo morto teve dos maiores sucessos do ano.