E depois existem dias assim...
Onde lentamente nos apercebemos que aquilo que tínhamos planeado correu mal, em que a verdade se enlaça na nossa mente, em que as pessoas e as suas atitudes são absorvidas por nós como se de uma 2ª pele se tratasse.
Gostava de ser um homem moderno. Gostava de me preocupar com o meio-ambiente, gostava de ser um rapaz social e sociável, gostava de ser bem-falante e extrovertido, gostava de ser decidido e acutilante, gostava de ter a resposta para todas as perguntas, gostava de apenas viver a minha vida, gostava de viver apenas no mundo com que interajo diretamente, gostava de poder ser completamente desprendido de tudo e todos os que me rodeiam, gostava de não precisar de mais ninguém, gostava de poder dizer que o amor e o sexo nada me dizem, gostava ser o pináculo da criação, gostava de ser tudo aquilo que esperam de mim e que me dizem que é normal, necessário e imperativo, gostava de ser moderno-
Mas não sou, sou apenas mais um que se arrasta nestes vales olhando para ontem esperando que o amanhã seja diferente do hoje.
Olho, olho e olho e nada vejo...
Será isto a que estou destinado? A uma existência sumária e cíclica, errática e errante, empírica e etérica?
Se for, nem quero pensar, prefiro ir vivendo...
Onde lentamente nos apercebemos que aquilo que tínhamos planeado correu mal, em que a verdade se enlaça na nossa mente, em que as pessoas e as suas atitudes são absorvidas por nós como se de uma 2ª pele se tratasse.
Gostava de ser um homem moderno. Gostava de me preocupar com o meio-ambiente, gostava de ser um rapaz social e sociável, gostava de ser bem-falante e extrovertido, gostava de ser decidido e acutilante, gostava de ter a resposta para todas as perguntas, gostava de apenas viver a minha vida, gostava de viver apenas no mundo com que interajo diretamente, gostava de poder ser completamente desprendido de tudo e todos os que me rodeiam, gostava de não precisar de mais ninguém, gostava de poder dizer que o amor e o sexo nada me dizem, gostava ser o pináculo da criação, gostava de ser tudo aquilo que esperam de mim e que me dizem que é normal, necessário e imperativo, gostava de ser moderno-
Mas não sou, sou apenas mais um que se arrasta nestes vales olhando para ontem esperando que o amanhã seja diferente do hoje.
Olho, olho e olho e nada vejo...
Será isto a que estou destinado? A uma existência sumária e cíclica, errática e errante, empírica e etérica?
Se for, nem quero pensar, prefiro ir vivendo...
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