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Lobas do Mar.

E depois a vida dá-nos estas surpresas.

Onde eu entrei pela 1ª vez para ver um jogo de futebol à mais 25 anos atrás, foi o mesmo palco onde as minhas sobrinhas a estrearem-se num jogo de futebol.

É impossível não deixar de sentir algo dentro mim, como de uma passagem de testemunho se trata-se, de uma continuidade natural das coisas.

Já fui a muitos sítios, já fui a muitos estádios, tenho a sorte de poder dizer que já passei por quase todos os grandes estádios de futebol deste mundo mas o Padre Sá Pereira é sempre especial.

É uma opinião mais passional do que racional? Claro que sim, mas quem quiser racionalidade que se dedique à fiscalidade e não ao desporto!

O que me importa o design, a arquitetura, as dezenas de milhares de pessoas a assistir, a sala de troféus e os avanços tecnológicos dos grandes estádios? Absolutamente nada!
O que importa são as recordações dos jogos passados à chuva, daquele golo que decidiu o jogo, da vitória arrancada a ferros e que não abriu os telejornais, das pessoas que conhecemos, da familiaridade que se cria nos desconhecidos que encontramos domingo a domingo.

Isso vale muito mais do que 100 milhões gastos na cobertura do estádio!

Ter visto estas 2 Lobas do Mar estrearem-se neste estádio é algo que não me esquecerei facilmente, porque aquilo que nos liga a ele é bem mais do a paixão por um desporto...



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