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RTP, 60 anos.

Por todos os motivos e mais algum não poderia deixar de saudar mais um aniversário da RTP.
 
A RTP, e isto é um lugar comum, foi o berço de muito do nosso imaginário comum e muito do imaginário de cada um.
 
Foi com ela que vi os desenhos-animados que ainda hoje me fazem sorrir, desde a lendária Rua Sésamo ( o meu programa de sempre) até aos Transformers passando pelo Tom Sayer e por esse gigante esquecido, o Lecas!
 
José Jorge Duarte, um dia se te encontrar na rua vou deixar cair todo o "estar" e o miúdo de 5 anos que vive em mim vai-te dizer: Tu eras o Lecas!
 
Foi com ela que tomei a consciência política do mundo, desde os bombardeamentos no Iraque, passando pela Guerra da Bósnia até à queda do Muro de Berlim e à queda da União Soviética.
 
E se falarmos de desporto então o rol é quase infinito.
 
Desde a sagrada Fórmula 1 na hora do almoço de domingo, à derrota do Benfica em Parma para a Taça das Taças, passando pela mão de Abel Xavier no Rei Balduíno, a recuperação milagrosa frente a Inglaterra no Philips Stadium, o 6-3 do João Pinto, do muro no estômago da Grécia até a esse eterno minuto 109 de Éder.
 
Mas não só para memórias serve a RTP.
 
A RTP é um dos casos mais flagrantes de que a gestão privada em nada é superior a uma gestão pública.
 
A RTP foi responsável, em conjunto com a PT, pela introdução da internet e da internet de alta velocidade, foi a responsável pela introdução do sinal digital e pela aparição das novas plataformas.
 
Ainda hoje nenhum dos operadores privados têm emissões em HD, têm aplicações para telemóveis, conteúdo multimédia acima do básico na internet.
 
Depois de anos na penumbra, Nuno Artur Silva trouxe uma lufada de ar fresco, com uma linguagem moderna, grafismo mais apelativo e uma nova grelha o que provou um rol de críticas nos seus concorrentes queixando-se de concorrência ilegal.

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