Se algo que me recordarei deste dia é estar com as minhas sobrinhas e com o meu pai a acompanhar o prolongamento no parque de estacionamento.
Porque no final, é isto que esta vitória representa.
Não é uma vitória dos azuis ou vermelhos, do Norte ou Sul, das esquerdas ou direitas mas sim de nós, e nós enquanto povo, enquanto identidade de um povo.
Não somo a Alemanha, a França ou os EUA para nos podermos orgulhar de muitas coisas que nos tornem conhecidos fora do âmbito desportivo.
O desporto também é um evento desportivo mas é um evento social e isso hoje ficou bem marcado da forma como se festeja e se viveu o jogo.
Mas no fim, remeto-me à minha infância.
Numa fria e chuvosa noite de de Outubro em 1993 um rapaz escondia-se a chorar compulsivamente no quarto mais remoto da casa depois da seleção portuguesa ter perdido frente a Itália em San Siro com golo de Dino Bagio e não poder ir ao Campeonato do mundo de 1994 nos EUA porque na cabeça dele Portugal mais uma vez tinha ficado fora do convívio dos grandes, fora das decisões, fora do que importava e mostrava que não era capaz de estar entre os melhores.
Esse rapaz era eu.
Gostava de voltar atrás e dizer a esse rapaz que não precisava de chorar tanto porque a seleção lhe iria dar uma grande alegria.
Mas se esse rapaz não chorasse tanto nessa altura talvez não se tornasse o homem que é hoje.
Porque no final, é isto que esta vitória representa.
Não é uma vitória dos azuis ou vermelhos, do Norte ou Sul, das esquerdas ou direitas mas sim de nós, e nós enquanto povo, enquanto identidade de um povo.
Não somo a Alemanha, a França ou os EUA para nos podermos orgulhar de muitas coisas que nos tornem conhecidos fora do âmbito desportivo.
O desporto também é um evento desportivo mas é um evento social e isso hoje ficou bem marcado da forma como se festeja e se viveu o jogo.
Mas no fim, remeto-me à minha infância.
Numa fria e chuvosa noite de de Outubro em 1993 um rapaz escondia-se a chorar compulsivamente no quarto mais remoto da casa depois da seleção portuguesa ter perdido frente a Itália em San Siro com golo de Dino Bagio e não poder ir ao Campeonato do mundo de 1994 nos EUA porque na cabeça dele Portugal mais uma vez tinha ficado fora do convívio dos grandes, fora das decisões, fora do que importava e mostrava que não era capaz de estar entre os melhores.
Esse rapaz era eu.
Gostava de voltar atrás e dizer a esse rapaz que não precisava de chorar tanto porque a seleção lhe iria dar uma grande alegria.
Mas se esse rapaz não chorasse tanto nessa altura talvez não se tornasse o homem que é hoje.
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