João Gobern dizia no domingo que não se poderia valorizar o Globo de Ouro a Jesus porque até Marco Paulo recebeu um.
Concordo muitas vezes com Gobern mas desta vez estamos em desacordo.
Não sendo um fã de Marco Paulo e do seu estilo musical e de presença em palco respeito o homem e o ícone.
Marco Paulo é um ícone de um Portugal profundo, de um Portugal que existiu com muita força até aos anos 90 e que vêm saindo da sua profundidade e a entrar em contacto com o Portugal moderno, o Portugal tecnológico.
Julgar Marco Paulo é como julgar Dino Meira, é julgar as romarias da Senhora da Agonia, é julgar os programas de discos-pedidos, é julgar as donas-de-casa e as mulheres do campo, é julgar o assentador de taco de Genebra e o quinador de alumínios que vive em Bordéus.
Julgar Marco Paulo é julgar toda uma forma de vida e de estar à portuguesa.
Não compreender Marco Paulo é não compreender fenómenos sociais que não chegam às ditas classes intelectuais que se mantêm no fundo da sociedade e dos quais poucos serão os conhecedores realmente profundos.
Não o julguemos.
Concordo muitas vezes com Gobern mas desta vez estamos em desacordo.
Não sendo um fã de Marco Paulo e do seu estilo musical e de presença em palco respeito o homem e o ícone.
Marco Paulo é um ícone de um Portugal profundo, de um Portugal que existiu com muita força até aos anos 90 e que vêm saindo da sua profundidade e a entrar em contacto com o Portugal moderno, o Portugal tecnológico.
Julgar Marco Paulo é como julgar Dino Meira, é julgar as romarias da Senhora da Agonia, é julgar os programas de discos-pedidos, é julgar as donas-de-casa e as mulheres do campo, é julgar o assentador de taco de Genebra e o quinador de alumínios que vive em Bordéus.
Julgar Marco Paulo é julgar toda uma forma de vida e de estar à portuguesa.
Não compreender Marco Paulo é não compreender fenómenos sociais que não chegam às ditas classes intelectuais que se mantêm no fundo da sociedade e dos quais poucos serão os conhecedores realmente profundos.
Não o julguemos.
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