Existe algo que une a Áustria, Índia e Brasil: a boa imprensa.
A Áustria vive num ambiente neo-nazi, com o rasgar de alguns acordos internacionais sobre os refugiados, com a extrema-direita a prometer protestos e atentados ao novo presidente e quase nada se passa.
Os austríacos continuam a ser respeitáveis.
Na Índia rara é a semana em que não se ouça que mais uma jovem foi violada por um grupo de anciões da sua aldeia como punição por ter olhado para um rapaz que não lhe estava prometido.
Os indianos continuam a ser apresentados como um povo de espiritualidade elevada.
Recentemente no Brasil tivemos os vídeos de uma violação em massa de uma jovem de 16 anos publicados pelos seus agressores. Nas reações tivemos algumas reportagens que demonstravam as manifestações do público feminino a exigir mais respeito mas também tivemos reações de pessoas a dizerem que as raparigas não deveriam andar tanto de mini-saia.
Os brasileiros continuam a ser o povo do samba, futebol e praia.
Serei eu um espirito tão retorcido que ache que a nossa comunicação social continua a ter os seus povos de eleição aos quais nenhum mal se pode ser arrolado e cuja índole jamais poderá ser coloca em causa?
Parece-me que sou assim retorcido...
A Áustria vive num ambiente neo-nazi, com o rasgar de alguns acordos internacionais sobre os refugiados, com a extrema-direita a prometer protestos e atentados ao novo presidente e quase nada se passa.
Os austríacos continuam a ser respeitáveis.
Na Índia rara é a semana em que não se ouça que mais uma jovem foi violada por um grupo de anciões da sua aldeia como punição por ter olhado para um rapaz que não lhe estava prometido.
Os indianos continuam a ser apresentados como um povo de espiritualidade elevada.
Recentemente no Brasil tivemos os vídeos de uma violação em massa de uma jovem de 16 anos publicados pelos seus agressores. Nas reações tivemos algumas reportagens que demonstravam as manifestações do público feminino a exigir mais respeito mas também tivemos reações de pessoas a dizerem que as raparigas não deveriam andar tanto de mini-saia.
Os brasileiros continuam a ser o povo do samba, futebol e praia.
Serei eu um espirito tão retorcido que ache que a nossa comunicação social continua a ter os seus povos de eleição aos quais nenhum mal se pode ser arrolado e cuja índole jamais poderá ser coloca em causa?
Parece-me que sou assim retorcido...
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