Nova Lancia Delta, finalmente.

Quando li no ano passado que a Lancia ia ser apenas uma marca vendida em Itália, admito que fiquei triste.

Tenho um Lancia Delta há 26 anos, 500.000 km percorridos e muitas histórias nele, quase que posso dizer que faz parte da família e não me consigo imaginar sem chegar aos 40 sem ele.

 Sei que sem a equipa de corrida a imagem da marca é altamente afetada e que os novos modelos pecavam por exclusividade, preço elevado,mecânica complicada e um design demasiado estilizado para os gostos comuns.

Sei que a Alfa Romeo têm maior potencial, sei que a Fiat têm mais argumentos mas a Lancia era a marca de quem queria realmente ser diferente, arrojado, quem queria o carro pela paixão dos automóveis e não por ser a escolha acertada.

Sei também que a recriação do Delta foi algo falhada, já que todos tinham a imagem do Delta Integrale e não do Delta Lx.

Mas algo começa a mudar.

O gabinete de design de Angelo Granata desenhou uma nova recriação do Delta Integrale com todos os predicados do que era o Delta um carro pequeno, leve, estiloso mas agressivo e com charme, acima de tudo com muito charme e penso que se saíram muito bem.

Olho para este carro e consigo-me imaginar a conduzi-lo tal qual o seu verdadeiro antecessor.

 

 

 

Angelo Granata, muito obrigado!