Fartei-me!
Nestas últimas 24 horas assisti a diversas reportagens sobre jovens portugueses que vivem ou viveram fora de Portugal.
Até aqui tudo normal.
O retrocesso civilizacional português que nos levou a ser um país de emigrantes como os africanos ou os árabes está na moda, aconselhável e quem não procura nada "lá fora" é visto como um acomodado. Sintomas claros, na minha opinião, de uma sociedade que se desagregou e que deixou a sua vida ser regida por outros como o rebanho que precisa do pastor ou do cão-de-guarda no que confere um comportamento animalesco do mais básico possível à questão.
Se a minha geração tivesse sido tão expedita a tomar nas nossas mãos os destinos da nossa vida política, da nossa económica e do que a nós nos diz respeito como a apanhar o avião para ir trabalhar para o Reino Unido tínhamos retirado muitos lucros à Ryanair.
Sei que nem todos os que emigraram podem ser colocados neste grupo, que alguns foram por necessidade e impossibilidade de arranjar emprego, esta crítica não se destina a esses.
Mas o que mais me chocou são as declarações das pessoas que dizem que sentem "que não pertencem a Portugal", "que lá fora são outras pessoas".
Não percebo que esquizofrenia afeta estas pessoas que os levam a serem tudo e mais qualquer coisa fora de portas e os obriga a serem autênticos acorrentados na sua própria terra.
Não percebo como alguns podem viver mal onde nasceram, onde cresceram e onde tiveram as suas primeiras experiências em tudo.
Isto leva-me a pensar que afinal muitos de nós vivem encurralados nos seus medos, nas suas ânsias, num mundo de fachada e de sombras que nada têm a ver com a crescente vontade de ser tudo e experimentar tudo e esta nova onda informalista que varre a sociedade portuguesa.
Poderia expressar o desejo destas pessoas trazerem o seu conhecimento para Portugal, a nova vontade, as novas ideias, mas sei que isso sairia gorado, já que no fim (algo me diz) que tudo voltaria ao mesmo.
Como dizia o Sr.º Faia : partir é fácil, ficar e mudar é que é difícil!
E como ele, mais uma vez, tinha razão.
Nestas últimas 24 horas assisti a diversas reportagens sobre jovens portugueses que vivem ou viveram fora de Portugal.
Até aqui tudo normal.
O retrocesso civilizacional português que nos levou a ser um país de emigrantes como os africanos ou os árabes está na moda, aconselhável e quem não procura nada "lá fora" é visto como um acomodado. Sintomas claros, na minha opinião, de uma sociedade que se desagregou e que deixou a sua vida ser regida por outros como o rebanho que precisa do pastor ou do cão-de-guarda no que confere um comportamento animalesco do mais básico possível à questão.
Se a minha geração tivesse sido tão expedita a tomar nas nossas mãos os destinos da nossa vida política, da nossa económica e do que a nós nos diz respeito como a apanhar o avião para ir trabalhar para o Reino Unido tínhamos retirado muitos lucros à Ryanair.
Sei que nem todos os que emigraram podem ser colocados neste grupo, que alguns foram por necessidade e impossibilidade de arranjar emprego, esta crítica não se destina a esses.
Mas o que mais me chocou são as declarações das pessoas que dizem que sentem "que não pertencem a Portugal", "que lá fora são outras pessoas".
Não percebo que esquizofrenia afeta estas pessoas que os levam a serem tudo e mais qualquer coisa fora de portas e os obriga a serem autênticos acorrentados na sua própria terra.
Não percebo como alguns podem viver mal onde nasceram, onde cresceram e onde tiveram as suas primeiras experiências em tudo.
Isto leva-me a pensar que afinal muitos de nós vivem encurralados nos seus medos, nas suas ânsias, num mundo de fachada e de sombras que nada têm a ver com a crescente vontade de ser tudo e experimentar tudo e esta nova onda informalista que varre a sociedade portuguesa.
Poderia expressar o desejo destas pessoas trazerem o seu conhecimento para Portugal, a nova vontade, as novas ideias, mas sei que isso sairia gorado, já que no fim (algo me diz) que tudo voltaria ao mesmo.
Como dizia o Sr.º Faia : partir é fácil, ficar e mudar é que é difícil!
E como ele, mais uma vez, tinha razão.
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