"Não vamos discutir se bem ou mal, não é esse o compromisso"
Esse é que deveria ter sido o compromisso, era discutir se bem ou mal as questões.
Mas é o que temos quando colocamos "proto-jornalistas" a fazer este tipo de entrevistas, temos meias-verdades, discussões a meio e troca de favores implícitas como se de uma questão de Estado tivéssemos a tratar.
Relembro a todos aqueles que se insurgiram contra Sócrates no "caso Rodrigues dos Santos" que é nestes espaços que as explicações devem ser pedidas, que o contraditório deve ser feito e que as inquirições devem ocorrer. É nestes espaços que os argumentos devem ser esgrimidos e debatidos e refutados e não noutros espaços televisivos.
Mas não... O espaço da entrevista foi transformado num aborrecido relato das medidas que o governo pretende tomar para o futuro, algo que perfeitamente poderia ter sido numa conferência de imprensa igual a tantas outras e José Gomes Ferreira fugiu à confrontação com Passos Coelho refugiando-se no perigo de que tudo "se tornasse demasiado técnico", deixando uma certa aragem de superioridade intelectual perante os seus telespectadores que não me agradou.
Resumindo, mais tempo perdido....
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