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A vitória em Sochi.

 Esperei alguns dias para escrever sobre os Jogos Olímpicos (JO) de Sochi. Esperei para ver o que se escreveu antes e depois e o que se passaria nos primeiros dias, mais uma vez fica a noção que Putin ganhou o dia.


 Por muito que tentem, velhos hábitos e velhas linguagens nunca se perdem, e ter lido os nossos comentadores e as suas referências à União Soviética como se ela ainda existisse faz-me pensar que afinal os velhos símbolos ainda têm uma força e aproveitando essa dialética digo que mais uma vez é no Caúcaso que a Rússia respira fundo e esmaga as pretensões externas de ingerência nos seus assuntos.


Depois de uma publicidade nunca vista sobre uns JO de Inverno, 99% de má publicidade, que até deu para fazer a primeira página de jornais em Portugal, de muito se ter falado da corrupção, das obras terminadas (como isso nunca se tivesse passado em nenhum outro evento), de muito se ter falado da segurança, de muito se ter falado da Ucrânia, dos direitos humanos, os JO ai estão!

 Depois de no sábado ter falado com vários russos fica a ideia que todo o país vibrou com a abertura e que um sentimento de orgulho e exaltação nacional varreu as terras do Báltico ao Pacífico.

É por isso que eu adoro a Rússia, sempre capaz de dar uma resposta concreta quando todos esperam o pior e a sua queda e segue no seu caminho próprio. longe desta Europa alegre e cool que vive sobre uma ilusão de si mesma.





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