Estou farto de João César das Neves e do seu salazarismo de conveniência, de pacatez saloia, de adro de igreja, da posiçãod e prudência e viver de mão extendida e de sorriso para os "patrões".
Este último texto dele no DN (Link para texto)é uma declaração de uma corrente política que acha que a liberdade levoua loucuras, como hospitais, televisões, educação, etc, porque segundo João César das Neves, Portugal era "país pacato e trabalhador, poupado e prudente, que se sacrificava generosamente, labutando dia e noite para cumprir os deveres"
Ficam aqui algumas das pérolas de João César das Neves:
"Nos anos 1960, Portugal era um país pacato e trabalhador, poupado e prudente, que se sacrificava generosamente, labutando dia e noite para cumprir os deveres. Frequentemente emigrava e procurava vida melhor noutras terras. "
"E os patrões, franceses ou alemães, suíços ou americanos, gostavam dele, por ser pacato e trabalhador, poupado e prudente. Havia quem abusasse da sua dedicação, e ele sabia-o. Sentia-se enganado, mas apesar disso trabalhava com afinco."
"Um dia, Portugal recebeu uma boa notícia da terra. Aqueles que abusavam dele tinham sido afastados. A opressão acabara e ele podia regressar, para viver rico e feliz na sua própria casa. E Portugal voltou, porque já não seria preciso ser pacato e trabalhador, poupado e prudente. Era um país democrático, livre, independente."
"Só que a euforia da liberdade política criou um problema de endividamento"
" E Portugal gastou. Criou autarquias e dinamização cultural, comprou frigoríficos e televisões, fez planeamento económico, exigiu escolas e hospitais."
"Era um país desenvolvido, capitalista, globalizado. E Portugal gastou. Construiu auto-estradas, fez parques industriais, exigiu computadores para todos os alunos e novas carreiras médicas."
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