Coloco aqui uma transcrição de um artigo do Público, com o qual concordo plenamente:
"...É que a academia pacífica que é, solidária e fraterna tenha deixado passar tão trágico acontecimento e se tenha limitado às lágrimas e à missa em honra do estudante assassinado.
A História demonstra que, em todos os tempos, a academia honrou aqueles princípios democráticos, de revolta consequente, de luta contra as injustiças.
Lamenta-se, então, que a academia tenha feito prevalecer o negócio sobre a solidariedade devida ao colega e, pois então, à própria cidade!
Bem poderia dar à sua justa festa um outro cariz e forma: o da luta contra a violência, exibindo activa e publicamente, o seu repúdio por um assassinato, transformando tal festa linear numa outra festa. A da reprovação universal da violência.
E, assim, nos teria dito, alto e bom som, estamos cá também pela “guerra pacífica” à violência. Estamos cá pela vida, sua defesa e sua dignidade, como primeiro direito de todo o Homem.
Nós esperávamos isso da universidade e dos universitários. Desiludiram!
Mas é a academia quem decide.
Nós valoramos…"
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