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Viagem a Minsk, cidade aberta!

Moscovo,

 A cidade que caminha com naturalidade para ser a mais importante cidade da Europa cada vez mais mostra a sua força, vitalidade, garra e potencialidade em tudo o que acontece e nas pequenas coisas.
 Os seus restaurantes de elevadíssima qualidade, os seus bares onde a etiqueta de vestuário é uma constante, os monumentos que de cara lavada, as suas contruções que fazem inveja às "gaiolas douradas" do Médio Oriente, o parque automóvel que mais parece um vídeo do Top Gear, enfim, se na minha primeira visita achava que Moscovo estava ao nível de Londres hoje digo que Londres está ao nível de Moscovo.
 Fica na retina o Parque da Guerra Patriótica e a visita ao City Space (WebSite) e o centro financeiro de Moscovo que se fosse em Londres ou Paris, daria séries e séries intermináveis na TV.

 

Minsk,

 Esqueçam a política, as guerras e o presidente autocrático, Minsk é uma das pérolas escondidas da Europa.
 Chegado sobre queda de neve intensa (que levaria a fecho do aeroporto em qualquer outro local) reparo que no aeroporto internacional só existem aviões da Belavia e que não existe controlo de fronteiras, com a particulariedade de o carimbo ter sido dado por uma senhora que lá estava de propósito porque nós estaríamos lá e o aeroporto estar a mais de 50km de distância da cidade.
 Chegados à cidade as surpresas não pararam, com o facto de não existirem moedas a ditar que não existissem máquinas de vending no país, com o facto de quase todos os prédios terem sido concebidos de uma forma futurista nos anos 50 e 60 o que confere o ar de filme de ficção científica dos anos 60 e uma largueza e rectidão de ruas a fazer inveja a muitas grandes metrópoles.
 A sua avenida principal conta com 17km de extensão, sendo a artéria principal da cidade com  tudo a afluir para ela, e é nesta que se encontram as grandes instituições da cidade como o governo, o parlamento, os antigos armazéns do povo, a biblioteca, os teatros, o circo.
 Noutra vertente Minsk surpreende pelas suas pessoas que se mostram mais abertas e comunicativas do que seria de esperar na "última ditadura da Europa", com as senhoras sempre muito bem apresentadas e com os senhores a não fazerem má figura.
 Os restaurantes e cafés competem na elegância e na qualidade de serviço e de cozinha com os restaurantes de qualquer outra cidade europeia, com a nota na elegância da apresentação dos empregados.
 Na vertente política não posso deixar de reparar que a presença de símbolos de exaltação nacional, como uma televisão muito direccionada e precisa levam-nos de novo ao rótulo do mais fechado país da Europa, onde não se vêem mais de 1/3 das cadeias de lojas, de personagens e de publicidade que se assiste em qualquer outro país e onde a presemça ( e a força com que se sente) do corpo policial levam-nos a pensar no "bem" de que dispomos.
 Pormenor delicioso, na BieloRússia não se paga portagens na auto-estrada.
 Em jeito de resumo, visitem enquanto não for descoberta!




 

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