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E lá foi o subsídio de Natal...

 E ao primeiro dia, Passos e a sua pandilha mostra o que realmente vale.

 A sua equipa de "acadêmicos-ministros" teve a sua primeira grande intervenção : ficar com o subsídio de Natal para chegarmos às metas orçamentais.

 Penso que esta foi uma solução de grande visão e inovadora, já que penso que nenhum de nós pensaria que uma das formas mais céleres e expeditas de resolver seria de gerar um imposto sem razão de existir e vindo do nada e que leve metade de um ordenado e aplicá-lo...

 Porque é que não nos ficam com os ordenados nos próximos 6 meses e assim resolvíamos isto de uma vez por todas?

 Porque é que estes professores não se restringem às suas aulas?

Comentários

  1. Caro Manuel, por muito que seja indesejável esta notícia do imposto extraordinário, julgo que o Governo não teve outra saída. Senão vejamos: existe um acordo que faz depender as tranches do empréstimo financeiro para este ano e os anos seguintes do cumprimento de vários objectivos, um dos quais, que o défice fique em 5.9% do PIB creio. Ora, a execução orçamental, decorrido metade do ano, mostra que esse objectivo não será atingível. Logo, consequentemente, já estaríamos a falhar perante os nossos credores. E nesta altura do campeonato o Governo não pode começar a perder o controlo. Daí que esta medida visa salvaguardar precisamente isso.
    Acho que criticável é termos o secretário de estado do orçamento a dizer no dia 20 de Junho que a execução orçamental corre bem, e esta semana o INE vir desmentir categoricamente, quer essas afirmações, quer todas as afirmações do Governo anterior que dava a execução orçamental como óptima.
    A questão é só uma: temos uma meta a cumprir. Este Governo apresentou uma medida para tal. Quem não concorde que diga então qual seria a sua proposta.
    Passos Coelho cometeu o mesmo erro de Barroso e Sócrates quando andaram em campanha eleitoral: um político não pode prometer que não sobe impostos quando não conhece a casa por dentro nem o estado em que a vai encontrar. Porque depois quando lá chega e as coisas estão um caos vai ter que dar o dito por não dito, e passar a imagem de mentiroso, de quem não cumpre as promessas. Fica a lição.

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