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Solidão e desorientação...

É nas noites de Inverno que notamos a nossa própria condição. Serà que é porque a visibilidade é melhor que temos essa percepção?
Saio de casa e dou à chave, o roncar do motor não mente, estou ao volante de um "old-school" e preparo-me para começa a vaguear pelas estradas de alcatrão que me levam sabe-se là para aonde. Enquanto isso o ràdio debita baladas românticas e anúncios que me prometem a felicidade eterna num telemóvel, mas curioso é que por mais alto que ele esteja menos eu lhe presto atenção.
Desconhecido o destino chego a lado nenhum e abasteço, nada como o cheiro a gasolina para nos fazer relembrar que sem o precioso lìquido nada feito. De volta a estrada, ela própria uma voyeur da minha desorientação, passo pelos casais de namorados a circularem a passo moderado, como eu gostava ter um motivo para andar devagar e calmamente, mas o meu destino é outro. Pé no acelerador e desfaço curvas e contra-curvas a um ritmo vertiginoso jà que quem desenhou a minha màquina achava que os travões eram para os maricas. Kanto mais ràpido for mais ràpido o meu corpo pede para ir, mas de repente a minha visão prende-se com um ponto notàvel no relevo : um miradouro. Algo me diz k eu tinha k ir là nesta noite, como o faro de um vampiro em busca de sangue e que nunca se dà por satisfeito. Chegado ao local fikei tolhido.
Finalmente sentia-me como um rei, senhor de o meu próprio universo ao ver a minha criação e as minhas terras, porque eu, kal àguia altaneira, voava bem acima dos problemas terrenos, e estava mais perto das estrelas, que bem no alto e escuro céu brilhavam e me mostravam que elas estarão sempre là, aconteça o que acontecer. O frio só me fazia lembrar que kanto mais alto queremos chegar, mais duras são as condições de vida e sempre sozinhos!
Acham k o k aki està aki escrito é ficção???? Acham k andar na estrada sem rumo é deprimente?? Então é porque ainda não começaram a viver...

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