Alguns dias atrás em conversa com uma amiga minha ela perguntava-me quanto é que as jogadoras do A.S.P recebiam por jogarem andebol, ao que eu respondi que ninguém tinha prémios de jogo ou incentivos para jogarem, é então que ela me pergunta com a maior cara de espanto porque é que as pessoas abdicavam de algumas coisas para jogar, ao que eu respondi : "Porque gostam, e acho que isso basta."
O mais engraçado é que esta conversa foi no domingo após o jogo frente ao Montiagra, e às vezes é preciso se lembrarem das dificuldades que vocês passaram para colocarem esta equipa na competição.
Ok, percebo que não se pense nisso quando se està cansado, quando se mandam 150 remates aos 6 metros para a rede, quando o jogo de repente
se transforma em algo próximo do rugby, ou quando começam a cair 2 minutos como senão houvesse amanhã por nada, ou porque a central
adversária passa sempre pelo buraco da agulha, mas o jogo é mesmo assim e é por isso que toda a gente que faz parte da equipa abdica de
estar em casa, porque gosta!
Se por um lado estes últimos jogos foram o que foram, também tenho a noção, e isso é bom que não se perca, que ainda não estamos ao mesmo
nível que as outras equipas que defrontamos, não em termos técnicos, mas sim na falta de ritmo e de entrosamento, e isso quer se queira quer não paga-se em diversos momentos da competição, já que cada vez que se é colocado perante uma nova situação é necessário construir de base uma rotina, um mecanismo de resposta da equipa. Se tiverem tempo proponho que vejam o historial das jogadoras contra quem jogamos,
e vão reparar os anos seguidos de competição , e os anos seguidos na mesma equipa (admito que existam excepções), mas equipas como o Montiagra,Palmilheira, Modicus, Juve Mar,etc, tem a sua força no colectivo, e não em individualidades que "resolvam", e numa estabilização do nível exibicional.
Voltando a fazer uso da minha costela de mecânico posso partilhar uma história em jeito de analogia: Kimi Raikkonen, actual campeão da F1,estreou-se na F1 com apenas 16 anos, mas antes disso foi "obrigado" pela sua equipa a "queimar" as suas pestanas em frente à tv a jogar Playstation para decorar as pistas e para poder ser competitivo no seu 1º ano. Agora imaginem que ele não tinha tido esse "trabalho de casa"? Adiantava alguma coisa ele ser muito dotado para a condução? pois...
Agora é divertir, jogar, e ir fazendo km's e acima de tudo suar as camisolas, msm que elas tenham aqueles sistemas XPTO para ficarem secas.
Não podia deixar passar em branco o facto de termos mais uma futura mãe na equipa, a Aurora vai poder dizer a ele/ela que já jogou no ASP mesmo antes de ter nascido, o que só vem atestar a minha teoria de que se o A.S.P devia montar uma creche como forma de auto-financiamento!
O mais engraçado é que esta conversa foi no domingo após o jogo frente ao Montiagra, e às vezes é preciso se lembrarem das dificuldades que vocês passaram para colocarem esta equipa na competição.
Ok, percebo que não se pense nisso quando se està cansado, quando se mandam 150 remates aos 6 metros para a rede, quando o jogo de repente
se transforma em algo próximo do rugby, ou quando começam a cair 2 minutos como senão houvesse amanhã por nada, ou porque a central
adversária passa sempre pelo buraco da agulha, mas o jogo é mesmo assim e é por isso que toda a gente que faz parte da equipa abdica de
estar em casa, porque gosta!
Se por um lado estes últimos jogos foram o que foram, também tenho a noção, e isso é bom que não se perca, que ainda não estamos ao mesmo
nível que as outras equipas que defrontamos, não em termos técnicos, mas sim na falta de ritmo e de entrosamento, e isso quer se queira quer não paga-se em diversos momentos da competição, já que cada vez que se é colocado perante uma nova situação é necessário construir de base uma rotina, um mecanismo de resposta da equipa. Se tiverem tempo proponho que vejam o historial das jogadoras contra quem jogamos,
e vão reparar os anos seguidos de competição , e os anos seguidos na mesma equipa (admito que existam excepções), mas equipas como o Montiagra,Palmilheira, Modicus, Juve Mar,etc, tem a sua força no colectivo, e não em individualidades que "resolvam", e numa estabilização do nível exibicional.
Voltando a fazer uso da minha costela de mecânico posso partilhar uma história em jeito de analogia: Kimi Raikkonen, actual campeão da F1,estreou-se na F1 com apenas 16 anos, mas antes disso foi "obrigado" pela sua equipa a "queimar" as suas pestanas em frente à tv a jogar Playstation para decorar as pistas e para poder ser competitivo no seu 1º ano. Agora imaginem que ele não tinha tido esse "trabalho de casa"? Adiantava alguma coisa ele ser muito dotado para a condução? pois...
Agora é divertir, jogar, e ir fazendo km's e acima de tudo suar as camisolas, msm que elas tenham aqueles sistemas XPTO para ficarem secas.
Não podia deixar passar em branco o facto de termos mais uma futura mãe na equipa, a Aurora vai poder dizer a ele/ela que já jogou no ASP mesmo antes de ter nascido, o que só vem atestar a minha teoria de que se o A.S.P devia montar uma creche como forma de auto-financiamento!
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