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O véu Islâmico

Todos os chamamdos e intitulados "intelectuais" que jà foram passar 2 semanas de férias ao Egipto ou à Turquia, já se consideram suficientemente capazes e conhecdedores
para poder falar do Islão e do Corão e ainda das tradições islãmicas com um à-vontade refrescante. Visto isto, e depois de ter passado alguns meses em Itália, num bairro onde
existiam mais restaurantes de Kebab (especialidade turca) do que restaurantes italianos e onde as ruas se encheram de pessoas a festejaram a vitória do Egipto no Campeonato
das Nações Africanas de futebol (designado C.A.N) e ter morado num bairro habitacional onde a população de origem caucasiana era inferior aos 20% me dà uma pequena noção
mais apurada de qual a posição dos islâmicos na nossa sociedade europeia.
Em primeiro lugar acho k se deve desfazer alguns mitos. O primeiro é o do vandalismo e da criminalidade, já que apòs os incidentes de Paris se olhou para a comunidade árabe
como um barril de pólvora e como uma ameça que estaria escondida. Posso dizer que após meses e inúmeras viagens de autocarro, metro e eléctrico cheios, onde era a única pessoa
que num raio de 10 metros falava uma lingua da Comunidade europeia posso vos garantir que os poucos incidentes que ocorreram devido a furtos ou tentativas do mesmo foram sempre
de autoria de italianos, posso mesmo dizer que a única vez que fui alvo de furto foi numa sala cheia de pessoas naturais de Milão onde nenhum dos presentes aparentava ser uma ameaça.
Outro mito é o da não aculturação nos seus hábitos; Para os defensores dessa "tese" gostava de os levar a dar uma volta por centros comerciais e por alguns centros de lazer e mostrar
que qualquer família àrabe leva o seu dia-a-dia da mesma forma que uma familía cristã, que todos vão ao McDonald's, todos vão às compras no mesmo sitío, todos vêem os mesmos jogos
de futebol e todos acompanham o campeonato, claro que com algumas diferenças jà que não podemos esperar que as pessoas reneguem a sua identidade nacional, só prk são de
uma origem diferente da nossa, mas a este sentimento eu só posso pensar que seja um resquício da nossa faceta colonialista, que durante anos obrigava os colonizados a absorverem
os nossos costumes a toda a força (o caso màximo são as colónias ingleses que foram descaracterizadas da sua cultura nativa a um ponto quase irremdiàvel).
Este sentimento leva-me a pensar nakelas autênticas pérolas da quase maioria dos "Intelectuais" e "opinion-makers" da nossa praça, que definem sempre o progresso como o caminho que
leva os países em vias de desenvolvimento a serem cada vez mais parecidos com os países europeus, quer no nível artístico, urbanístico, económico e ao nível das infra-estruturas, descurando assim algus casos onde após um período onde se tentou adaptar uma cultura à chamada "sociedade americana"e no final foi a "sociedade americana" que se adaptou a ela, como o caso do Japão, China,Índia; Claro que me poderão dizer que estes são grandes países onde o seu peso justifica o custo da mudança e da diferenciação em relação aos outros países, mas podemos falar
em casos de países mais pekenos como o México, a Itália, a Argentina onde mesmo com mercados económicos abertos ao investimento estrangeiro temos a conservação de um carácter e de
um cunho muito próprio.
Outro mito é o do véu. Claro que muitos dirão que é um abuso do poder dos homens sobre as mulheres, que é um sinal retrógrado e que é um elemento que devia ser banido, mas não me cabe a mim nem a ninguém decidir se é moralmente aceitável ou rejeitável, já que essa decisão parte de algo muito superior a nossa opinião e ao nosso pode de compreensão, que é o direito à fé.
Sim, já que não posso aceitar que se proíba o véu nas escolas sem que se proíba os crucifixos e se extinguia as férias de Natal e de Páscoa, já que só assim é que teríamos uma sociedade
Completamente imparcial do ponto de vista teológico e sem influência de nenhuma confissão religiosa. Claro que poderão dizer que isso era algo absurdo, visto ser uma tradição já enraizada
na nossa sociedade civil e que abrange mais de 90% da população, é certo, mas penso que qualquer pessoa que queira celebrar o Ramadão tem o mesmo direito a ter férias sem ser penalizado.
Posso ainda dizer que esta questão ainda se torna mais absurda quando vemos que são algumas mulheres que querem usar o dito véu e que são elas que fomentam o seu uso, já que para elas é uma parte das suas culturas, como outras coisas e outros trajes por todo o mundo, já que como qualquer deve sabes a noção do nu e da vergonha de mostrar certas partes do corpo varia
com as tradições de cada povo, por exemplo, a noção da virgindade feminina nas Ilhas Fiji é algo que é completamente horrendo sendo um sinal de desprezo e de vergonha para a família a mulher só ter tido relações sexuais com um só homem ou mesmo com nenhum antes de se casar existindo inclusive homens que são pagos pela própria família das raparigas para acabarem com a virgindade delas, enquanto nos países europeus é precisamente o contrário( e não me venham com histórias a dizer que não, prk todos sabemos qual é a alcunha que se coloca numa rapariga que tenha alguns parceiros sexuais) ; porque todos nós ja vimos em documentários qual é a forma que muitas tribos se vestem na África, Ásia e América e ninguém ouve dizer que nas tribos do Uganda e do Burundi se devia acabar com algum traje porque é um estigma, ou ouve?? Bem me parecia . Por isso e em jeito de finalização só posso dizer que esse tipo de decisões só podem ser tomadas próprias e que não podemos cair nos mesmos erros históricos dos nossos antepassados e querermos ser os senhores do mundo! Bem-Haja!!!!!!!!!!!


P.S: Estive a pensar e a bem da igualdade de direitos, e visto que ouço sempre o sino proveniente da Igreja que existe na minha área de residência a assinalar o inicio da liturgia, vou colocar autilfalantes na minha casa para que se possa ouvir as 5 orações diárias, viradas para Meca, por um Imã convidado da Mesquita do Porto.

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