Remar, remar e furar a corrente cantam os Xutos e Pontapés. Ás vezes gostava de ser levado pela corrente e não me chatear mais. Seria mais fácil, mais agradável, mais confortável. Seria melhor não acreditar nas pessoas e gostar mais dos animais. Mas como proclamava José Régio no seu canto Negro: Corre, nas vossas veias, sangue velho dos avós, E vós amais o que é fácil! Eu amo o Longe e a Miragem, Amo os abismos, as torrentes, os desertos...